Miguel Morgado não hesita em expor a gravidade da situação atual, afirmando que o Estado falhou em proteger seus cidadãos e que a Europa está em risco. Em uma análise contundente, ele aborda um caso chocante envolvendo um ex-assessor da ministra da Justiça, que foi preso por crimes de pedofilia. Morgado destaca que o uso de equipamentos do Ministério da Justiça para a prática de tais atrocidades é um escândalo que exige uma reflexão urgente sobre as falhas nas estruturas de segurança do Estado português.
O ex-assessor, que utilizava recursos públicos para cometer crimes hediondos, foi identificado graças a uma investigação da ONG National Center for Missing and Exploited Children. Este caso não é apenas um reflexo de um crime individual, mas uma falha institucional que expõe a vulnerabilidade do sistema de segurança em Portugal. A indignação de Morgado é palpável, e ele clama por uma reforma imediata nas estruturas de vigilância do Estado.
Além disso, a análise não se limita a Portugal. Morgado critica a nova estratégia de segurança nacional dos Estados Unidos, que, segundo ele, redefine as prioridades americanas e coloca a Europa em uma posição vulnerável. O ex-presidente Trump, ao reavaliar alianças e compromissos, sinaliza que a Europa pode não ser mais vista como um aliado confiável. Esta mudança tem repercussões diretas para a segurança europeia e para a NATO.

A preocupação central de Morgado é clara: a Europa deve se preparar para enfrentar desafios internos sem contar com o apoio dos Estados Unidos. Ele destaca que a nova abordagem americana pode significar um afastamento da lógica das cruzadas ideológicas, levando à fragmentação da União Europeia. Em sua visão, a Europa está em um momento crítico e precisa urgentemente se regenerar.

Com a crescente desconfiança entre os aliados, figuras políticas da Europa, como o primeiro-ministro polonês, expressam alarmes sobre a nova postura americana. A mensagem é clara: a Europa não pode mais depender da proteção externa e deve encontrar suas próprias soluções.

Morgado conclui sua análise com um aviso contundente: a situação exige ação imediata. A Europa está acordando tarde demais para os desafios que se aproximam, e a questão agora é se ainda há tempo para reverter essa tendência. O futuro da segurança europeia depende da capacidade do continente de se unir e enfrentar suas próprias crises.
A pergunta que fica no ar é: a Europa está pronta para se apoiar em suas próprias forças ou continuará a esperar por ajuda externa? A resposta a essa questão pode definir o futuro do continente.
